Desde os primórdios da historia do Brasil, nota-se o
quanto foi e ainda é forte o preconceito existente contra as raças não brancas. O
Brasil, como todos nos sabemos, foi o maior receptor de escravos das Américas,
até buscou-se uma profunda mudança no perfil racial da população rumo ao seu
embranquecimento, incentivando, por exemplo, a chegada de muitos imigrantes europeus, principalmente italianos,
no intuito de aumentar a população branca, já que em sua maioria esta era de
escravos.
Mesmo a maioria da população brasileira sendo
afrodescendente, infelizmente, ainda há casos de pessoas destratando os negros,
como se a cor deles fosse um critério para medir o seu caráter. O preconceito ainda perdura na sociedade, devido
a marcante lembrança de um passado escravista, onde o negro era visto como
mercadoria, fazendo com que muitos olhem para os negros como subalternos, sem
direito a voz. As mulheres negras sofrem duplamente o preconceito, pois o
Brasil é em sua maioria machista, intitulando as mulheres como sexo frágil e
seres incapazes de serem comparadas ou igualadas à força do homem no quesito
mercado de trabalho, sendo vistas preconceituosamente como “piloto de fogão”. O
estranho de tudo isso é que nós brasileiros somos conhecidos não só pelo
futebol ou pelo carnaval, mas pela mestiçagem que todos nós possuímos. Então, a
busca pelos direitos e a luta contra a discriminação, é um dever não somente daqueles
que são afetados, mas também de toda a sociedade, pois não se pode pregar
igualdade, se não tentarmos modificar essa realidade tão cruel e histórica no
nosso país.
A música abaixo “A carne” de Seu Jorge, Marcelo Yuca e Wilson Capellete, nos faz refletir o preconceito e a busca pela igualdade existente no dia-a-dia do negro. Na sua composição fica clara a submissão do negro, onde ele precisa adotar padrões, como se ele não tivesse direito a uma qualidade de vida melhor e expressar sua cultura.
A música abaixo “A carne” de Seu Jorge, Marcelo Yuca e Wilson Capellete, nos faz refletir o preconceito e a busca pela igualdade existente no dia-a-dia do negro. Na sua composição fica clara a submissão do negro, onde ele precisa adotar padrões, como se ele não tivesse direito a uma qualidade de vida melhor e expressar sua cultura.
Nenhum comentário:
Postar um comentário