"... o sexo é fisiológico e diz respeito às diferenças biológicas entre machos e fêmeas da espécie humana. O sexo é determinado pelas características físicas, equipamento biológico que, de fato, é diferente em homens e mulheres. Já o gênero é cultural, ou seja, ser homem ou ser mulher não implica apenas na fisiologia, mas também em incorporar comportamentos, desempenhar papéis e funções sociais que historicamente foram designadas como masculinas e femininas" (TAVARES, 2006).


sábado, 30 de junho de 2012

UM POUCO DA HISTÓRIA COLONIAL




No início da colonização, o território brasileiro era um vasto espaço ocupado esparsamente por nações indígenas, com os portugueses estabelecendo-se a partir da costa. O choque entre as duas culturas incluía o papel da mulher. Nas sociedades tribais, a divisão simples de trabalho entre homens e mulheres era focada na sobrevivência cotidiana em meio a condições selvagens. Aos poucos, os portugueses impõem, a partir dos núcleos coloniais, a moral e as regras da sociedade patriarcal europeia e portuguesa.
Assim, as relações familiares - em especial entre as classes mais ricas – organizam-se a partir da autoridade do chefe de família, pois o casamento é uma instituição básica para a transmissão do patrimônio. Nesse período histórico, as uniões são guiadas por interesses econômicos. As mulheres são confinadas ao espaço doméstico, suas vestimentas públicas, com frequência, cobrem o corpo todo, e se submetem à figura do patriarca, que exerce forte domínio sobre o clã familiar (TONELLO, 2011).


REFERÊNCIA:

TONELLO, Márcia Nogueira. A longa caminhada da mulher no Brasil: a chegada de Dilma Rousseff à Presidência marca um momento importante da luta secular das mulheres por igualdade e respeito. Guia do Estudante: Atualidades - Vestibular + Enem. 13. ed. São Paulo: Abril, 2011. p. 120-124.



Nenhum comentário:

Postar um comentário